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As viagens espaciais sempre encantam o mundo. Explorar o espaço sideral é fascinante, e a cada novidade ficamos animados com o que pode ser descoberto. Russos e norte-americanos protagonizaram o início dessa história, que contamos brevemente aqui para você. Confira!

O começo da viagens espaciais

No fim do século XIX e início do XX, a ciência teve avanços significativos. Eventualmente, apareceram os primeiros entusiastas da exploração espacial. A princípio, a história das viagens espaciais remonta a um ensaio de Robert Hutchings Goddard, de 1919. O ensaio “A Method of Reaching Extreme Altitudes” analisa a possibilidade de utilizar foguetes de combustível líquido em viagem interplanetárias.

Esse documento, junto com um estudo pioneiro do russo Konstantin Tsiolkovsky, de 1903, influenciou personalidades que tiveram grande destaque posteriormente. Foi assim que nomes como Hermann Oberth e Wernher von Braun começaram seus estudos. Então, em 1923, Oberth lançou um estudo que impulsionou a criação de uma associação amadora de foguetismo (Verein für Raumschiffahrt), que lançou, em 1930, um protótipo de foguete com combustível líquido.

Mas o primeiro foguete a atingir o espaço foi o V-2, ainda na Alemanha Nazista.

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Corrida espacial (EUA X URSS)

O fim da Segunda Guerra Mundial polarizou os Estados Unidos e a União Soviética como superpotências. Dessa forma, os conflitos entre esses dois países deu início à uma corrida armamentista chamada Guerra Fria. Com a busca de superioridade em vários aspectos, as duas nações também começaram uma corrida espacial. Assim, em 4 de outubro de 1957, a URSS lançou o Sputnik I. O Sputnik I foi lançado no Cazaquistão, e foi o primeiro satélite artificial a orbitar a Terra. Um mês depois, lançou o Sputnik II, que carregava Laika, uma cadela que nunca mais retornou à Terra.

Como resultado, os Estados Unidos, poucos meses após o lançamento, começou seu programa espacial com o lançamento do Explorer. O satélite artificial foi uma resposta à histeria coletiva causada pelo lançamento do projeto russo. Essa “histeria” deu origem à criação da NASA, em 1958.

Todavia, em 1961, a URSS pulou na frente na corrida espacial e lançou a Vostok I. Esta, que orbitou a Terra durante 1 hora, com Yuri Gagarin como tripulante. Foi a primeira espaçonave a ter um humano.

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Posteriormente, os EUA lançaram o astronauta Alan Shepard ao espaço em um voo apenas sub-orbital. Porém, somente 8 anos depois de lançar o primeiro homem ao espaço que as viagens espaciais atingiriam outro nível.

Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade!

Portanto em 20 de julho de 1969, os EUA lançou a Apollo XI rumo à Lua. A Apollo XI foi para o espaço com os astronautas Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin Jr como tripulantes. Foi a primeira vez que tripulantes pisaram no “solo” de outro corpo celeste.

A partir daí, as viagens espaciais se intensificaram, e os países se aproximaram. Enfim, em 1975, as naves Apollo 18 (EUA) e Soyuz 19 (URSS) se acoplaram no espaço, na primeira missão conjunta das agência. Dessa maneira, e com a queda do comunismo, os dois países intensificaram a colaboração e participaram juntos da construção da Estação Espacial Internacional.

A exploração espacial atualmente

Os Estados Unidos e a Rússia não estão sozinhas quando falamos de viagens espaciais. Os avanços na tecnologia espacial certamente aprimoraram o programa de ambos os países, mas atualmente, temos a agência espacial chinesa e a agência espacial europeia com grande destaque.

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Telescópios, ônibus espaciais, lançadores de foguete e naves de carga são realidade. A Estação Espacial Internacional, que começou a ser construída em 1998 e ainda não terminou, conta com a participação de 16 países, inclusive o Brasil.

Os novos desafios das viagens espaciais incluem a construção de uma base exploratória na Lua e a condução de missões tripuladas a Marte. As agências estão estudando, inclusive, o uso da Lua como base de lançamento de foguetes para planetas mais afastados da Terra e para fora do sistema solar.

Enquanto isso, organizações privadas também se aventuram nas viagens espaciais, como a Virgin Galactic e seu projeto com a SpaceShip, que tenta promover voos sub-orbitais privados.

As viagens espaciais não são criações do nosso imaginário, apesar de carregarem consigo a mágica de perceber que somos “faísca de pó no espaço sideral”. Incrível, não? Quer compartilhar conosco alguma curiosidade que você sabe sobre a exploração espacial? Deixe seu comentário!

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